Pesadelos da Mente Clássica, de Charles Sheffield, é uma noveleta de ficção científica passada numa estação espacial abandonada, criada para efeitos de propaganda por um grupo de fanáticos religiosos carregadinhos de dinheiro, uma tal Igreja da Ascensão de Cristo. Anos depois de ser abandonada pela tal igreja, após a morte do seu fundador e uma série de problemas legais e financeiros, a estação é alugada por um grupo de cientistas que pretende nela levar a cabo uma experiência para verificar se a estrutura do espaçotempo é quantizada. E no fim... bem, não posso dizer, que o final do conto tem importância decisiva para a sua (re)avaliação. Mas posso dizer que achei a noveleta bastante boa.
Um Salto de Fé, de Jack McDevitt, é um conto teológico de ficção científica, centrado numa espécie alienígena desaparecida que nunca teria tido religião... nem muitas das piores características da nossa espécie. É um conto curioso e aparentemente contraditório, sobre a fé e a sua ausência e o que isso tem a ver (ou não tem) com o sentido de moralidade. Ao mesmo tempo, é uma aventura de sobrevivência. Gostei, mas não muito.
Faith, de James Patrick Kelly, é uma fantasia aparentemente fútil sobre uma mulher que se divorcia e parte à procura de namorado. Mas também é uma curiosa história de atração e se calhar também amor, uma história sobre a peculiar raça de gente estranha que constitui a comunidade de fãs de ficção científica e fantástico (e sobre o próprio género e as qualidades que o tornam atraente) e sobre experiências com plantas. De novo interessante, mas de novo não muito, parece-me.
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