Mais uma semana com Leiturtugas a relatar, a 108ª. O tempo voa.
Entre os participantes oficiais do projeto, quem apareceu esta semana foi a Tita, que nos trouxe a sua opinião (desta vez em texto e em vídeo) sobre Prisioneira do Tempo: Recife, um romance de Patrícia Madeira que parece muito inspirado em Outlander. Publicado logo no início do mês pela Cultura, este tipo de livros baseados em viagens no tempo costuma conter um leve ou levíssimo cheirinho a FC e vou considerar que é o caso deste, pelo que a Tita passa a 6c6s... e é a primeira a cumprir os mínimos do projeto. Daqui em diante, tudo o que chegar a mais é lucro. Boa!
Entre os oficiosos, a semana começou com a opinião da Isabel Daires sobre Os Canibais e Outros Contos, coletânea de Álvaro do Carvalhal publicada pelos Livros do Brasil em abril último. São contos fantásticos, se não todos pelo menos vários, mas, que eu saiba, nada têm de FC.
E quanto àquela dúvida com que eu andava sobre alterações nos sorteios entre o pessoal participante nisto, pois vou deixar tudo como está, pelo menos por agora. Fiz aqui umas simulações e, mesmo com as alterações que eu andava a avaliar, os oficiosos nunca conseguiam ganhar nada muito simplesmente porque ainda não acumularam material suficiente. Com dois livros com FC, ou quatro sem, conseguem chegar a um coeficiente de 1, mas só quando chegarem a cerca de 5 poderão começar a ter alguma hipótese, mesmo que ainda pequena, e mesmo com as alterações que eu estava a imaginar. Vai demorar.
Portanto decidi em vez disso que o próximo sorteio (a menos que apareça entretanto alguma oferta de algum editor ou autor, caso em que poderá haver rearranjos de datas) será um exemplar de Sally a sortear exclusivamente entre os oficiosos, provavelmente em outubro.
(Já agora, para aqueles mais dados às matemáticas e/ou mais curiosos — os outros não perdem nada por ignorar este parêntesis — o facto de o coeficiente mais elevado no último sorteio ter sido 29 e o mais baixo 0,25 não significa que quem tem 29 tem 116 vezes mais hipóteses de ganhar que quem tem 0,25. Eu não uso diretamente os coeficientes, mas sim a raiz cúbica do quadrado dos coeficientes, o que tem o efeito de reduzir bastante as diferenças. Assim, quem tem coeficiente de 29 tem um pouco menos que 24 vezes mais hipóteses de ganhar que quem tem 0,25. Continua a ser uma diferença bastante grande mas não tão intransponível como seria se usasse os coeficientes sem uma formulazinha em cima. E com tempo e o acumular de leituras essa diferença tende sempre a reduzir-se bastante. Com mais uma leitura para cada lado, por exemplo, passando o de 29 a 30 e o de 0,25 a 0,5 — supondo que é leitura sem FC; seria 0,75 se fosse com —, a vantagem desce logo de 24 vezes para um pouco mais que 15.)
E é tudo o que tenho para vos dizer esta semana. Siga para a próxima.
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