sábado, 29 de janeiro de 2022

Leiturtugas #138

Pois. Não consegui. Passou-se uma semana inteira entre a nota anterior sobre as Leiturtugas e esta. Devia ter-se passado menos, devia ter publicado isto lá pela quarta ou quinta-feira, mas não deu. Mas sou teimoso, portanto aqui, de novo, está só o material correspondente à semana antes da última, não à última. Esse ficará para a nota 139, que sairá...

Hm...

Pois...

Sairá quando der para sair. Para já, vamos a isto.

E foi uma semana bastante movimentada, a que levou de 17 a 23 de janeiro. Tivemos Artur Coelho em dose dupla, por exemplo, primeiro com mais uma das suas opiniões curtas sobre BD, desenvolvidas melhor noutro lugar, desta feita sobre mais um número da Apocriphus, esta sob o tema de Monstro! É uma revista (fanzine?) sob edição de Miguel Jorge e do seu selo Mighell Publishing, e saiu ainda no ano passado. A outra opinião que o Artur publicou nessa semana debruçou-se sobre mais uma obra clássica do fantástico português, datada de 1944 mas lida por ele na reedição de 1976 da Livraria Popular de Francisco Franco. Trata-se do romance Kurica, de Henrique Galvão, uma espécie de fábula política que esteve durante décadas proibida pela censura salazarista. Nada de FCs. E o Artur arranca o ano com 0c2s.

E não tivemos também dose dupla de Carla Ribeiro porque a tivemos tripla. Começa a Carla também opinando sobre uma BD publicada no ano passado, o álbum Sapiens Imperium, de Sam Timel e Jorge Miguel, uma edição da Arte de Autor. Depois, a Carla opiniou sobre uma coletânea de Paulo Moreiras que já apareceu por aqui: O Caminho do Burro. É uma edição também do ano passado, mas da Visgarolho. A rematar a semana, a Carla voltou à BD e opinou sobre uma edição da G. Floy Studio datada de 2018. Chama-se o álbum Dragomante: Fogo de Dragão, e é da autoria de Manuel Morgado e Filipe Faria. A Carla parece apostada em despachar os mínimos logo no inverno e já vai com 0c4s.

Mas nem só de participantes oficiais se fez a semana, e nem só os oficiais apareceram com posts múltiplos. Houve outra Carla que também nos trouxe duas opiniões, ambas sobre representantes da fantasia infantil portuguesa e da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen. A primeira foi sobre O Rapaz de Bronze, um original de 1966 que a Carla parece ter lido na edição da Porto Editora de 2013. A segunda debruçou-se sobre A Menina do Mar, original ainda mais antigo, de 1958, que a Carla parece ter lido na edição de 2012, também da Porto Editora. Nada de FC por aqui, claro.

Curiosamente, a opinião que fechou a semana também foi sobre uma leitura de fantasia infantil escrita por Sophia de Mello Breyner Andresen. Ter-se-ão combinado? Esta esteve a cargo da Ana Rute Primo e o livro lido é A Fada Oriana, um original também de 1958 que a Ana leu na edição de 2020 da Porto Editora. De FC, claro, nem sinal.

E é tudo. Siga para a próxima. Acho que já posso garantir que será mais curta. Mas será.

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