segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Susana Rosa: À Margem

Gostei bastante mais deste segundo poema de Susana Rosa do que do primeiro. Talvez em parte porque o que ela pretendeu dizer neste À Margem seja menos óbvio do que com Mar e Tu, deixando mais espaço de interpretação, talvez porque o ritmo deste texto me agrade muito mais que o do primeiro, talvez, simplesmente, porque o tema principal, que interpreto como a frustração do manipulador de palavras com a imperfeição do que manipula para expressar o que sente, seja algo que está muito mais próximo de sentimentos que sinto com regularidade e compreendo bem, talvez porque encontre nele mais qualidade puramente literária, talvez por alguma espécie de mistura de tudo isto. Talvez. O facto é que gostei deste poema.

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