E despachada esta brevíssima introdução, vamos lá às listas.
Ficção portuguesa:
- Sinal de Vida, de José Rodrigues dos Santos
- Delacroix Escapa das Chamas, de Edson Aran
- O Velho, de Clóvis Garcia (conto)
- O Macaco que se Fez Homem, de Monteiro Lobato
- Tuj, de Walter Martins (conto)
- Ninguém Nasce Herói, de Eric Novello
- A Casca da Serpente, de José J. Veiga
- Os Pássaros do Fim do Mundo, de Charlie Jane Anders
- Originais, de Jennifer L. Armentrout
- Os Próprios Deuses, de Isaac Asimov
- A História de uma Serva, de Margaret Atwood
- 4 3 2 1, de Paul Auster
- Nova Antologia Pessoal, de Jorge Luis Borges
- A Máquina do Tempo, de Ray Bradbury (conto)
- F de Foguete, de Ray Bradbury
- Origem, de Dan Brown
- Bloodchild, de Octavia E. Butler (conto)
- Kindred - Laços de Sangue, de Octavia E. Butler
- A Coroa, de Kiera Cass
- Alvo em Movimento, de Cecil Castelluci e Jason Fry
- Mundo Perdido, de Valerie Nieman Colander
- A Peste Negra, de Gwyneth Cravens e John S. Marr
- Uma Dobra no Tempo, de Madeleine l'Engle
- A Cruz de Fogo, parte I, de Diana Gabaldon
- Submissão, de Michel Houllebecq
- Nunca me Deixes, de Kazuo Ishiguro
- A Quinta Estação, de N. K. Jemisin
- Illuminae, de Amie Kaufman e Jay Kristoff
- A Torre Negra, de Stephen King
- Lobos de Calla, de Stephen King
- Novembro de 63, de Stephen King
- Belas Adormecidas, de Stephen King e Owen King
- A Sombra de Innsmouth, de H. P. Lovecraft
- Tudo que Deixamos Para Trás, de Maja Lunde
- Ases pelo Mundo, org. George R. R. Martin
- As Crônicas de Marte, org. George R. R. Martin e Gardner Dozois
- O Silêncio das Filhas, de Jennie Melamed
- Levana, de Marissa Meyer
- Estação Perdido, de China Miéville
- Carbono Alterado, de Richard Morgan
- Deuses Renascidos, de Sylvain Neuvel
- A Súbita Aparição de Hope Arden, de Claire North
- Who Fears Death, de Nnedi Okorafor
- Histórias Extraordinárias, de Edgar Allan Poe
- Os Melhores Contos de Edgar Allan Poe, de Edgar Allan Poe
- Medo Clássico, de Edgar Allan Poe
- Felicidade Para Humanos, de P. Z. Reizin
- The Collapsing Empire, de John Scalzi
- Frankenstein, de Mary Shelley
- A Nuvem Púrpura, de M. P. Shiel
- O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson
- Piquenique na Estrada, de Arkádi e Boris Strugátski
- Aniquilação, de Jeff VanderMeer
- Borne, de Jeff VanderMeer
- Cama de Gato, de Kurt Vonnegut
- Até o Fim do Mundo, de Tommy Wallach
- Ficção Curta Completa, vol. I, de H. G. Wells
- A Estrada Subterrânea, de Colson Whitehead
- O Livro do Juízo Final, de Connie Willis
- Robopocalipse, de Daniel H. Wilson
- Habitable Planets for Man, de Stephen H. Dole
- O Mito da Singularidade, de Jean-Gabriel Ganascia
- Romantic Outlaws: The Extraordinary Lives of Mary Wollstonecraft and Her Daughter Mary Shelley, de Charlotte Gordon
- WTF?: What's the Future and Why It's Up to Us, de Tim O'Reilly
- Coração Assombrado, de Lisa Rogak
- Superman: Uma Biografia não Autorizada, de Glen Weldon
Um mês pequeno e a minha gripe, que fez com que eu tivesse escrito bastante menos na Lâmpada e deixado atrasar o Ficção Científica Literária (por causa da gripe e porque depois tive de mergulhar a fundo no trabalho, para recuperar do atraso), conspiraram para a redução significativa do número de obras que receberam uma opinião no mês que passou. Os portugueses, em particular, parecem não ler, e quando leem não opinam, sobre a FC nacional, e é deprimente e, francamente, vergonhoso, que ao longo de um mês inteiro só tenha aparecido uma opinião sobre uma obra de (ou melhor: com) FC escrita por um autor português (e logo o José Rodrigues dos Santos. Malta... francamente!). Mas os brasileiros também não se ficam a rir: das seis obras que receberam opiniões, duas receberam-nas de mim e uma é tão periférica ao género que é muito provável que esteja fora dele.
A redução face ao mês de janeiro é enorme, tanto num caso como no outro, e tanto nas minhas leituras como nas leituras alheias. Portanto, a hipótese que aventei (com muitas dúvidas), de que a enorme diferença entre leituras e opiniões de material estrangeiro e lusófono se devesse a algum desvio estatístico, parece concretizar-se mas ao contrário: janeiro pode ter sido um mês particularmente fértil em leituras lusófonas, as quais normalmente são ainda mais escassas do que esse mês levava a crer.
Entendamo-nos: assim é impossível. Se ninguém lê, se ninguém comenta (ou quando comenta só o faz em circuito fechado, o que é uma tremenda parvoíce), os escritores vão perder tempo a escrever e/ou publicar para quê? Com que motivação?
Eu continuo por aqui, e para março estão previstas mais algumas opiniões a material português e (sobretudo, que as minhas leituras portuguesas têm sido nos últimos tempos dominadas por outras coisas que não a FC) brasileiro. Mas convinha haver mais gente a fazer o mesmo. Muito mais gente.
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