Se olham para este título e pensam algo como "espera aí, este gajo não tinha já falado disto?", parabéns: têm uma memória do caraças e quase estão mais atentos do que eu ao que vai sendo publicado aqui na Lâmpada. É que de facto, sim, já tinha falado deste texto de João Barreiros, mas há bastante tempo; já vai para sete anos. Por outro lado não, ainda não tinha falado deste Fantascom (bibliografia). Confusos?
Não é difícil de explicar.
É que o que saiu neste número da Bang! foi apenas a primeira parte do texto completo. Este último é uma noveleta, chata e comprida, provavelmente o pior texto do Barreiros que já li. Mas o que está nesta Bang! não só funciona perfeitamente como conto completo, como é muito melhor (mas muito melhor) que a noveleta. Tem melhor ritmo, tem o tamanho certo, tem a parte principal da ironia corrosiva sobre as tais personagens do fandom de que eu falei quando falei na noveleta, tão facilmente reconhecíveis como no texto completo, mas sem cair na monotonia e no exagero que este mostra, enfim, é melhor em tudo.
E mesmo assim está bastante distante das melhores ficções do Barreiros. É um conto bonzinho e apenas isso.
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