Mais um conto recolhido em Ourilhe, mais um conto com um ar desconexo e apressado, o que provavelmente será consequência de Adolfo Coelho ter recolhido várias histórias junto do mesmo contador. Costumam ser histórias com potencial para elaboração, nem que seja apenas por mostrarem buracos a rogar por que os preencham com qualquer coisa. E este O Soldado que Foi ao Céu não é exceção.
Por entre os buracos e os saltos na história, consegue-se perceber que se trata de um conto fantástico sobre a morte e o destino. Em duas pinceladas, o enredo segue um soldado que é alvo de uma espécie de profecia que o leva a visitar uma capela sobrenatural, fantasmagórica, que já lá não está (ou está, mas muito arruinada, o que vai dar ao mesmo) dois dias depois, o que é bastante comum neste tipo de histórias. Mas tudo muito tosco e desconexo.
Literariamente, o conto é péssimo, mas está cheio de potencial.
Contos anteriores deste livro:
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