Branco é um conto muito curto de ficção científica, de Luiz Bras, sobre um homem que está preso numa "prisão mental," um espaço inteiramente branco, quiçá inspirado pela realidade virtual vazia que podemos encontrar, por exemplo, no primeiro filme da série Matrix. Mas a dada altura da pena aparece-lhe outro presidiário que lhe diz que não é nada daquilo que se passa, que o homem não está preso em prisão mental nenhuma, que a realidade é outra.
Um conto muito bem feito, muito bem construído, embora tenha acontecido com ele o que acontece muitas vezes (e cada vez mais) quando leio ficção ultracurta: soube-me a pouco. Mas não me soube a esboço de uma coisa maior, o que também acontece com frequência. Isso é bom.
Conto anterior deste livro:
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