O Portão da Casa da Tia Rosa, mais uma das historinhas de infância de Ondjaki, é uma história de perda e despedida que me parece sofrer de um problema grave: haver ali demasiada história que quem a conta não acha sua para contar. O resultado é uma historinha com mais entrelinhas que linhas, com demasiadas mãos de veludo para chegar a ser realmente eficaz. Tudo o que é demais estraga. Mesmo a subtileza.
Não, este não é um ponto alto neste livro.
Contos anteriores deste livro:
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