Exames é mais um miniconto de ficção científica distópica de Luiz Bras, mas este, ao contrário da vasta maioria dos restantes, não me convenceu. Consiste de um diálogo entre um paciente e quem lhe contesta a autoavaliação com os resultados dos exames endócrinos realizados, supõe-se, pouco antes. E não há nada a fazer, realmente: os resultados não deixam margem para dúvidas.
O principal problema desta história é depender em demasia de um efeito surpresa, no final, que o resto do texto se encarrega de destruir, fazendo com que quando o fim revela o que se passa já o leitor que não esteja inteiramente distraído percebeu tudo. Bras tem muito melhor do que isto.
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