José no Inverno Policromático é um texto (conto? poema?) de Luiz Bras, amargo, que tem de fantástico sobretudo uma certa atmosfera criada quase exclusivamente pela própria linguagem, não pelos significados que ela tem. E também é uma denúncia. Uma denúncia da condição de pobre que potencia todos os invernos que ser humano implica. Um grito de revolta das periferias, dos desfavorecidos, que evita tornar-se panfleto através do uso de uma linguagem cheia de imagens, oblíqua, vagamente surreal.
Um bom texto, mais um, mesmo não tenho sido dos meus favoritos.
Textos anteriores deste livro:
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de abusadores. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.