segunda-feira, 30 de maio de 2022

Leiturtugas #155

E não é que não há fome que não dê em fartura?

Passámos uns tempos, aqui nas Leiturtugas, com muito pouco movimento. E de repente, temos um post deste tamanho.

Graças em parte a um tal Jorge Candeias, que resolveu finalmente começar a publicar opiniões relevantes para o projeto, e já não era sem tempo! A opinião de arranque recaiu sobre O Lago, um conto de Pedro Cipriano publicado em 2015 pela Fantasy & Co. É fantasia, sem nenhuma FC, pelo que o Jorge começa o ano com 0c1s.

E de oficiais é só. Mas os oficiosos estiveram positivamente hiperativos.

Começou pela Andreia Ferreira, que publicou logo na segunda-feira a sua opinião sobre o romance de fantasia A Última Feiticeira, que Sandra Carvalho publicou em 2005 pela Presença. Nada de FC por aqui.

Também na segunda-feira, a Ana C. Nunes resolveu deitar ao mundo uma autêntica explosão de opiniões, pois falou (brevemente, é certo) de SEIS obras de autores portugueses. Ajudou que a maioria fossem contos, imagino, e parece não haver FC em nenhuma delas, mas o certo é que este post de hoje fica a dever muito à Ana.

Há na lista quatro obras publicadas pela Fantasy & Co. O Lago de Pedro Cipriano, curiosamente, é uma delas, e as outras são O Muro, de Pedro Pereira, O Vizinho do 4-B, de Ricardo Dias, e Soltem o Kraken!, de Inês Montenegro. Tal como O Lago, todos os outros contos foram editados em 2015.

Verum, de Mário Coelho, também é um conto mas este foi publicado pela Imaginauta em 2016, e em papel, e não percebi ao certo em que género melhor se enquadra mas as referências à mitologia levam-me a supor fantasia.

Por fim, pelo menos no que toca à Ana, ela também falou de A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado, de Gonçalo M. Tavares, um livro fantástico que não conheço e parece ser algo de misto entre romance e coleção de contos. Trata-se de uma edição de 2017 da Bertrand.

Mas isto está longe ainda de acabar. Antes, fica a menção ao livro infantil da semana, que nos foi trazido pelo Paulo Nóbrega Serra. Pequeno e Precioso, escrita por Joana Bértholo e ilustrada por Mariana Malhão, é uma fábula sobre cavalos-marinhos publicada em dezembro do ano passado pela Imprensa Nacional. Nada aqui existe de FC, claro.

Andreia Ferreira regressou dias depois para falar de outro dos romances de fantasia de Sandra Carvalho. Parece que se prepara para percorrer toda a série das Pedras Mágicas, pois o romance de que fala aqui é O Guerreiro Lobo, o segundo volume, publicado também pela Presença e também em 2005. FC? Nada.

A semana ainda deu tempo à Isabel Daires para opinar sobre Assim Falou a Serpente, a mais recente coletânea de Luís Corte-Real, publicada em abril pela Saída de Emergência, e de novo não há cá qualquer sinal de FC.

E termina este longo post com mais uma coletânea, que nos chega através da opinião da Ladyxzeus. O autor é Mário de Carvalho, o título é A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, a editora que pôs este livro cá fora em 1983, visto que a edição lida parece ter sido a original, foi a Caminho, e as histórias têm pelo menos alguns elementos fantásticos. FC é que não têm nenhuma.

E termina finalmente a relação das leituras da semana. E que relação! A única parte de que não gostei foi a total ausência de ficção científica. Isso tá mal! Já o resto tá bastante bem.

Até para a semana.

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