terça-feira, 13 de agosto de 2013

Lido: Fragmentos de As Bodas de Deus

Julgo que seria inevitável aparecer numa antologia do humor português qualquer coisa do João César Monteiro. Há muita gente que acha o homem genial, nunca cheguei a perceber bem se por sempre ter sido completamente desbocado, e o pessoal se pelar por gente desbocada, se por genuinamente acharem o que ele dizia relevante. Confesso que nunca entendi o fascínio, e muito menos o partilhei. Nunca consegui achar a menor graça a César Monteiro, coisa para a qual ele se estaria obviamente cagando, assim mesmo, com toda a escatologia do mundo e arredores. E não foi agora ao ler estes fragmentos do argumento de As Bodas de Deus que aqui se encontram, bem representativos de quem César Monteiro era e do que fazia, que passei a achar. Isto, na verdade, parece-me basicamente... bem, básico. Uma salada de frases feitas e lugares comuns, lançados mais ou menos a despropósito, com umas tiradas eruditas e igualmente despropositadas a servir de maionese. Mas tudo com uma grande falta de sal.

Ptuá!

Textos anteriores deste livro:

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