O Peido e a Matemática Elementar é uma espécie de crónica de Álvaro Lapa sobre um momento, em plena explicação de matemática, em que o explicando solta um pum. E à volta deste comezinho acontecimento Lapa constrói duas páginas de texto, ou até três, talvez, em livro menos amplo, repletas de literatura, desde que o termo se entenda naquilo que tem de mais artificial. Lapa escreve bem, o seu texto é bonito e poético, e até entendo a vontade de procurar elevar algo tão banal a literatura, assim mesmo, toda itálica. Mas, francamente, a literatura itálica de Lapa não me chega. Que me interessa o peido do outro? Ou o outro? Ou a relação entre explicador, explicando, peido e matemática? E porque terão achado que este texto tem piada? Pelo peido? Pela proeminente presença nele da palavra? Não, lamento. Para mim não chega.
Textos anteriores deste livro:
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de abusadores. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.