Mais prodígios de estupidez, em mais um conto que os Irmãos Grimm constroem a partir de várias histórias-base. Frederico e Catarininha são um casal jovem, ele agricultor, ela dona de casa. E se ele não é propriamente um prodígio de esperteza, ela é realmente um prodígio cuja inultrapassável estupidez vai causar um sem-fim de problemas a ambos.
O conto, francamente, tem pouco que se lhe diga além disto. A mulher é um exemplo de má dona-de-casa, não só prodigiosamente estúpida mas também preguiçosa, e é precisamente aí que está o fulcro da coisa, pois esto é um conto cautelar, para meninos, dizendo-lhes para terem cuidado na escolha da esposa porque se calharem com uma Catarininha vão meter-se em sarilhos, e também para meninas, explicando-lhes que não podem ser parvinhas e preguiçosas porque senão vão acabar em espantalho de gente boa. E sim, não se enganam, é um conto muito machista. Nem todos o são, mas este é.
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