domingo, 19 de junho de 2022

Leiturtugas #157

Não, desta vez a semana de silêncio não se deveu a nenhum atraso. Desta vez não há nada a recuperar. Não houve na semana passada uma destas notas das leiturtugas simplesmente porque não houve material nenhum a divulgar. O pessoal deixou tudo para esta semana. E o resultado é a extensão deste post.

Começando, como é hábito, pelos participantes oficiais na coisa, temos dois.

O Artur Coelho foi o primeiro a publicar, trazendo-nos a sua opinião sobre Insight, o mais recente livro de Bruno Martins Soares, um pequeno romance de FC publicado em maio último pela Divergência. É a segunda leiturtuga FC do Artur este ano, pelo que a sinalefa passa a 2c8s.

O segundo a publicar foi o Jorge Candeias, que nestes posts se refere a si próprio na terceira pessoa como um totó chalupa ou um autor a quem um editor pede que escreva uma minibiografia para um livro. Mas deixemos isso. O Jorge opinou esta semana sobre mais uma sua leitura sem FC, ainda que desta vez se trate de um livro, não de um conto em ebook como das duas primeiras. Cenas da Vida de um Minotauro foi publicado por José Viale Moutinho em 2002, pela Âncora, mas a edição lida aqui é a do Círculo de Leitores, de 2004. Sinalefas? 0c3s.

E siga para os oficiosos. Que foram bastantes.

Começou pela Cris, que opinou sobre um livro futurista de Mário Zambujal que, sem ser de FC, tem alguma FC. Uma Noite Não São Dias foi publicado originalmente em 2009, pela Planeta, mas a edição lida pela Cris é a de 2020 do Clube do Autor.

Por sua vez, a Ana Rute Primo escreveu sobre um romance que parece cair mais para as bandas do realismo mágico. As Pessoas Invisíveis foi publicado em abril último pela Leya e é obra de José Carlos Barros. Não tem FC, parece-me.

Em seguida, a Sabine (ela identifica-se, mas se assina Sabine, fica Sabine) estreia-se nestas listas graças a uma opinião sobre um livro de José Saramago. Publicado originalmente em 2004, pela Caminho, Ensaio Sobre a Lucidez é um romance que tem alguns sinais de FC e que foi lido pela Sabine numa das edições recentes da Porto Editora.

Depois foi a Andreia Ferreira a opinar sobre um romance sobrenatural publicado em edição de autor. Ou de autora, melhor dizendo. Esta chama-se Raquel Fontão, o título do livro é Insanidade e o ano da edição é 2021. Não parece haver aqui qualquer sinal de FC.

A opinião seguinte, que nos chega pela mão da Carla é, pelo contrário, de FC. FC infantil, mais concretamente, com tudo o que isso implica. O livro, publicado pela Vértice em 1981, chama-se O Búzio de Nácar, e o autor é Carlos Correia.

Por seu lado, a Maria João Covas publicou mais um vídeo onde opina sobre o segundo volume da série Prisioneira do Tempo, de Patrícia Madeira. Com o título de Atlântico, o mais recente volume desta espécie de Outlander tuga foi publicado já este mês pela Cultura. E sim, parece-me ter qualquer coisinha de FC, mesmo que seja mesmo muito poucochinho.

Finalmente, a semana acabou com o regresso da Carla trazendo mais uma opinião sobre um livro infantil. E de novo com alguma FC. Talvez. O título é A Minha Educadora é um Extraterrestre, a autora chama-se Clara Cunha, e o livro é uma edição de 2016 da Prodidáctico.

E ufa! Se isto tivesse sido distribuído pelas duas semanas dava-me menos trabalho. Organizem-se, compadres!

Até à semana que vem, vá.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de idiotas. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.