segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Leiturtugas #179

Olá, sejam bem-vindos a mais uma nota de divulgação das Leiturtugas. Esta é uma boa semana: temos uma Leiturtuga por cada dia da semana. E no fim temos um anúncio.

E também temos Leiturtugas por participantes oficiais e por participantes oficiosos. Começando pelos primeiros, como sempre...

... é mais uma vez o Artur Coelho a fazer as honras da casa, e logo com duas leituras. A primeira, mais uma das suas opiniões muito curtas sobre obras de BD que desenvolve mais noutro sítio, debruça-se sobre o nº 5 (e último) de Holy, uma obra de Rafael Marques e Katiurna. Edição deste ano da RK Comics, provavelmente um selo criado pelos próprios autores, esta BD leva o Artur a 3c18s.

A segunda muda completamente de género, saltando para o romance mainstream. O autor é Raul Brandão, o título é Húmus e o ano em que este livro foi dado ao público é 1917, embora a edição lida tenha sido a da Bookcover, de 2020. Sem nada de FC, este livro faz subir mais um pouco os números do Artur. Para 3c19s.

Mas desta vez as honras da casa não se ficaram pelo Artur, e um tal Jorge Candeias também apareceu por aí com uma opinião sua. Também sem FC, o livro lido foi O Fim Chega Numa Manhã de Nevoeiro, o autor é Renato Carreira e o livro foi publicado pela Saída de Emergência no já algo distante ano de 2011. As minhas leituras e os seus característicos atrasos. Seja como for, as sinalefas passam a 4c5s.

Quanto aos oficiosos, começaram pelo inevitável José Saramago, em ano de centenário. Quem no-lo trouxe foi a «Charneca em Flor», e o livro sobre o qual a opinião se debruça é Caim, um romance fantástico de 2009 lançado pela Caminho, edição essa que parece ter sido precisamente aquela que foi lida. Não há aqui qualquer FC.

Depois passaram à quase igualmente inevitável literatura infanto-juvenil, trazida pela mão da Anabela Risso. Trata-se de uma fabulazinha curiosa, e aparentemente boa, visto ter sido nomeada para um prémio, publicada em 2020 pela Tigre de Papel, e intitulada Inácia, a Galinha Sindicalista. Sim. A autoria é de duas mulheres: Dora Santos Rosa é responsável pelo texto e Felisbela Fonseca pelas ilustrações. Nada de FC, claro.

Quase a acabar a semana, a Raquel fala-nos de uma coletânea que se bem me lembro já apareceu por aí há algum tempo, até porque é uma edição de 2020 da Cultura: Alice do Lado Errado do Espelho. Trata-se de um conjunto de contos de Pedro Rodrigues que vão buscar algumas personagens de histórias fantásticas bem conhecidas para as modernizar. Mas não as leva para algo que tenha a ver com FC, pelo que por aí continuamos a seco.

Mas quem conclui mesmo a semana é o Paulo Nóbrega Serra com a sua opinião sobre um livro que tem elementos, ainda que um tanto ou quanto ténues, de realismo mágico. Tornado, romance de Teresa Noronha, é uma edição de 2021 de uma editora que eu desconhecia, a Exclamação. E terminamos a semana sem nenhuma FC, o que é sempre desagradável.

Mas não a terminamos sem um anúncio: vai haver um sorteio.

O livro a sortear é este que está aqui ao lado, a antologia Ratazanas e Outros Acepipes, que organizei e publiquei no mês passado, e já conhecem o processo. Mas eu repito: a lista de candidatos é composta por todas as publicações (i.e., os blogues e afins) que têm aparecido aqui nas Leiturtugas, às quais são atribuídos coeficientes com base na quantidade de opiniões publicadas sobre material relevante. O momento de cristalização desses coeficientes é o fim deste mês, e algures durante o mês de dezembro farei um sorteio no excel, e publicarei o respetivo vídeo. O resultado do sorteio é uma lista ordenada, e os autores dos blogues serão contactados um a um até que algum queira o livro. Eu também participarei no sorteio, porque sim, mas aviso desde já que vou recusar a oferta. O livro só será enviado já em 2023, porque estar a usar os correios na altura do natal, ou mesmo logo a seguir, é coisa que só se deve fazer se não houver maneira de o evitar. E neste caso há.

E é isso. Vamos em frente que o tempo não para. Até para a semana.

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