Não deve haver poeta que não sinta de vez em quando a necessidade de escrever sobre o ato de escrever. Isso não é exclusivo de poetas, de resto; há livros de centenas de páginas que são basicamente isso. Mas Mauro Maia é poeta, e neste Segredos ao Luar fala, precisamente, daquilo que o leva a escrever um poema. Poeticamente.
E eu gostei. Não percebo quase nada de poesia, como digo sempre, mas há uma série de imagens interessantes neste texto, e a ideia de que as nossas palavras são sussurradas algures num lugar longínquo e há que apurar o ouvido para as escutar é uma explicação tão boa como qualquer outra para o mistério de onde elas vêm.
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