terça-feira, 29 de novembro de 2022

Leiturtugas #180

Um dia e picos de atraso, e cá estamos de volta com mais um post de divulgação das Leiturtugas. E este é feito sobretudo de participantes oficiais.

Ou melhor, de uma participante oficial, a Cristina Alves. Temos nada menos que quatro posts dela a divulgar, ainda que nem todos sejam desta semana. Dois são; os outros dois são de semanas anteriores, posts em que ela se esqueceu de colocar a etiquetazinha das Leiturtugas, o que me levou a supor que não pretendia incluí-los nestas listas. Mas entretanto soube que pretendia, portanto aqui vão eles:

São dois posts de outubro, ambos sobre banda desenhada. O primeiro debruça-se sobre Uluru, de Marco Fraga da Silva, Matthieu Pereira e Sofia Pereira, uma edição deste ano da Tentáculo.

Já o segundo é sobre O Pescador de Memórias, álbum de Miguel Peres e Majory Yokomizo publicado no ano passado pela Kingpin Books.

Além destas opiniões atrasadas, a Cristina também nos brindou esta semana com mais duas. A primeira teve por alvo Periferia, um romance de Catarina Costa que venceu o Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal. O extraordinário é que é um livro de FC, ainda que para não nos enchermos de esperança há que reconhecer que as distopias de base mais ou menos alegórica até têm conseguido rebentar com alguma frequência a quarentena imposta ao género, sem que isso tenha grandes implicações para o género como um todo. É outra edição deste ano, esta da Guerra e Paz.

A segunda opinião que a Cristina nos apresenta esta semana regressa à BD, mais propriamente a Bestiário da Isa. Publicada também este ano pel'A Seita, esta é uma obra de Joana Afonso. Tudo somado, é um livro de FC e 3 de BD, que contam como sem FC. E é assim que a Cristina, depois de um longo deserto, passa de repente a 1c4s.

E quanto a participantes oficiais estamos conversados. Mas também houve oficiosos.

O primeiro a aparecer, ou antes, a primeira, foi a Maria João, trazendo-nos a sua opinião sobre um romance distópico que já surgiu por aí há muito pouco tempo. Do Outro Lado, edição deste ano da Suma de Letras, foi escrito por Mafalda Santos e sim, tem FC.

Por fim, quem nos traz o inevitável José Saramago é a Daniela. Opina ela sobre Todos os Nomes, um romance publicado originalmente em 1997 pela Caminho mas aqui lido numa das edições recentes da Porto Editora, e que é uma das menos fantásticas obras de Saramago. Tem a atmosfera e um detalhe ou outro de realismo mágico, mas fica-se por aí. No entanto, tem a atmosfera e os detalhes, pelo que conta. Não tem é FC nenhuma.

E é tudo. Para a semana há mais. Até lá.

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