E eis que saímos finalmente dos poemas bucólicos mais ou menos relacionados com a insularidade. E eis que eu pela primeira vez nesta revista gosto muito de um poema que leio. Estarão as duas coisas relacionadas? Talvez; provavelmente não. Deve ser mais questão de comunidade de gosto entre mim e o José António Gonçalves. Ele gosta de Ella Fitzgerald, o que se pode dizer por outras palavras simplesmente como ele tem bom gosto.
Bons entendedores já terão entendido estas meias palavras, mas digo-o agora por extenso. Ella Fitzgerald: Marfim Branco e Negro é um poema-homenagem àquela grande cantora de jazz (e outras coisas, mas foi no jazz e nos blues que ela realmente se destacou). E é um poema que, talvez por ter ressoado tão bem comigo, eu achei muito bom.
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