A Décima-Terceira História (que realmente é a décima terceira... nunca tinha visto tal forma de decidir um título) é uma raridade: uma história que Alexandra Pereira não dedica a ninguém, limitando-se a apresentá-la com este estranho título que nada diz sobre ela e a lançar-se naquilo que quer contar. E o que quer contar é uma história de amor, cumplicidade e timidez entre chineses, provavelmente imigrantes entre nós, pois há em fundo alfarrobeiras e festas ao padroeiro Agostinho e o nome próprio da mulher é Rosalina. Uma história sem nada de fantástico.
Bem escrito, sem aqueles diálogos artificiais que por vezes estragam as histórias de Alexandra Pereira (esta tem diálogos, mas não são artificiais), e com sensibilidade, este é um bom conto, ainda que esteja longe de ser daquelas histórias que mais me despertam o interesse. As minhas preferências são outras. Mas este conto é bom, independentemente do interesse que me desperte ou deixe de despertar.
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