Não, suas gracinhas, não é um conto sobre o António Costa.
O Buda de Lisboa, mais um conto, como já terão reparado pelo boneco junto, da Alexandra Pereira (e que, claro, começa com mais uma dedicatória, esta a um tal João Louro que não faço ideia se é o artista plástico ou outro qualquer), é um daqueles exercícios de estilo que deixam um tipo ao acabar a leitura com aquela sensação de "eh pá, OK, porreiro, mas e daí?" Com toques de fantástico, sugerindo que o tal Buda pode não ser uma pessoa de carne e osso mas um ornamento que ganhou vida, este conto é sobretudo um retrato, não tanto do dito Buda, que passa boa parte do texto simplesmente a observar, mas de variegados tipos lisboetas, humanos e paisagísticos. Sim, está bem escrito, sim, há alguns achados literários, sim, a ironia não se perde na leitura, pelo contrário, como que se entrevê nas entrelinhas a autora aos risinhos, mas... e daí? Sabem como é? E daí?
Haverá com toda a certeza quem goste. Eu encolhi os ombros.
Contos anteriores deste livro:
Não é o artista plástico.... foi um professor de escrita para cinema / argumento /roteiro que eu tive na SPA.... ahahahah
ResponderEliminarAh. Então ainda bem que não garanti que era o artista plástico. ;)
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