sábado, 7 de novembro de 2020

Escrita de setembro


Setembro foi, de muito, muito longe, o pior mês desde que recomecei a escrever com regularidade. Não todo ele, que o princípio até foi bastante razoável. Mas o fim foi um desastre. É o termo certo. Um desastre.

Mas vamos por partes.

Comecei o mês a terminar o conto com que tinha acabado agosto. É um conto curto, portanto depressa se deixou concluir, ainda que não tenha saído lá muito bom. É possível que venha um dia a ser reescrito de cima a baixo, mas para já está feito. E depois, passei a tratar de algo que já estava pendente há demasiados meses: a revisão daquele romance que acabei mesmo no início do ano. Correu bem, a princípio. Umas pares removidas, umas partes acrescentadas, e o trabalho foi avançando depressa... até me cair o céu em cima da cabeça. Com estrondo.

Depois disso... nada. A mesma paralisação que aconteceu aqui na Lâmpada aconteceu em todo o trabalho literário próprio, isto é, tudo o que não fosse tradução. O resultado foi o mês terminar com um saldo de um pouco menos que 2000 palavras, quase insignificante quando comparado com o que tinha vindo a ser hábito nos meses anteriores. Foi um mês mau. Mas não foi o pior.

Daqui a dias falo-vos do pior.

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