Se há coisa que me cansa são as americanices em volta da vida estudantil, com as suas regrinhas, os seus jocks e os seus nerds e as cheerleaders e o diabo a sete, e todo o interminável e monumental cliché de tudo aquilo. Não que seja impossível fazer boas histórias nesse ambiente, mas está tão absolutamente explorado, há uma saturação tão grande devido a milhares e milhares de filmecos soníferos e historietas noutras formas de expressão que dificilmente arranjo paciência para mais uma. E As Lutas de Primavera (bibliografia) é mais uma.
Tenta ser irónico, o velho Isaac Asimov. A coisa é declaradamente anti-jock, a história de um nerd, i.e., um tipo que pretende mesmo aprender alguma coisa com a estadia na universidade, que é por isso mesmo a vergonha da família, pois segundo as normas do meio social em que se move (de topo, claro, tipos cheios de guito) a universidade serve para socializar, não para aprender seja o que for. O que importa são os contactos.
Onde entra nisto o Azazel? Bem, é que a vergonha da família além de querer aprender não quer mesmo, mesmo, andar à bulha com ninguém. Até porque, se andar, apanha; é certo e sabido. Mas há uma rapariga na história, de quem o rapaz gosta, sentimento que até é razoavelmente correspondido por ela. Razoavelmente mas não o suficiente: prefere o bully da escola, um jock, evidentemente, só músculo e sem cérebro, mas irresistível para o sexo fraco. Misoginia? Ná! Impressão vossa. O Asimov é lá capaz de misoginia! De modos que lá vão falar com o diabretezinho para ver se este arranja forma do estudioso lingrinhas derrotar o calmeirão obtuso. E ele arranja, mas, claro, com consequências que acabam por se revelar desastrosas.
Esta é mais uma história sem interesse praticamente nenhum. O lado bom é que já só faltam duas e acabou-se o Azazel. E até pode ser que alguma das que faltam seja boa; há sempre essa esperança.
Contos anteriores deste livro:
Tenta ser irónico, o velho Isaac Asimov. A coisa é declaradamente anti-jock, a história de um nerd, i.e., um tipo que pretende mesmo aprender alguma coisa com a estadia na universidade, que é por isso mesmo a vergonha da família, pois segundo as normas do meio social em que se move (de topo, claro, tipos cheios de guito) a universidade serve para socializar, não para aprender seja o que for. O que importa são os contactos.
Onde entra nisto o Azazel? Bem, é que a vergonha da família além de querer aprender não quer mesmo, mesmo, andar à bulha com ninguém. Até porque, se andar, apanha; é certo e sabido. Mas há uma rapariga na história, de quem o rapaz gosta, sentimento que até é razoavelmente correspondido por ela. Razoavelmente mas não o suficiente: prefere o bully da escola, um jock, evidentemente, só músculo e sem cérebro, mas irresistível para o sexo fraco. Misoginia? Ná! Impressão vossa. O Asimov é lá capaz de misoginia! De modos que lá vão falar com o diabretezinho para ver se este arranja forma do estudioso lingrinhas derrotar o calmeirão obtuso. E ele arranja, mas, claro, com consequências que acabam por se revelar desastrosas.
Esta é mais uma história sem interesse praticamente nenhum. O lado bom é que já só faltam duas e acabou-se o Azazel. E até pode ser que alguma das que faltam seja boa; há sempre essa esperança.
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