segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Escrita de agosto


Se já acabei a ex-novela transformada em romance? Não, ainda não acabei. Quer dizer, acabei o penúltimo capítulo, o que é qualquer coisa, visto que agora só falta um capitulozinho e está o romance feito. Capitulozinho é como quem diz. Pelo andar da carruagem vai ser zão, como os outros. Este, por exemplo, levou-me agosto inteiro e parte de julho, e só em agosto foram mais de onze mil palavras. Umas 30 páginas, mais ou menos. Mais para mais que para menos. E sim, foi mesmo agosto inteiro: acabei-o no dia 31. Agora segue-se uma pequena pausa, para limpar o sistema e escrever outra coisa qualquer, breve de preferência, e siga para o próximo.

Ah, sim, e essas onze mil palavras num mês é novo máximo desta nova fase, com perdão da repetição. E sim, ó dois ou três com pendor para a aritmética que estão a ler isto, fizeram bem as contas: este romance novo já ultrapassa em muito o limite provável que eu tinha deixado aqui há uns meses. Já é o texto de ficção mais longo que escrevi até agora, deixando bem para trás o Por Nós lhe Mandarei Embaixadores. Vai com 56 mil palavras. Umas 160 páginas, mais ou menos. Se chega às 200? Como querem que eu saiba? Não tenho propriamente acertado sempre que falo em números futuros, não é verdade? Ou em datas, já agora. De modo que fechou a loja: já não dou mais palpites.

Quando começar outubro logo se verá. Se se vir alguma coisa.

Até lá.

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