Mais um poema fantástico com pendor para o horror. Sheftu Nubia (bibliografia) é um diabrete e estes versos de Sofia Duarte põem-no a fazer uma espécie de declaração de intenções. Não são tão maus como alguns dos outros, em parte porque a autora escreve em verso livre, não tentando usar técnicas mal sabidas como acontece por vezes nos poemas desta antologia, mas mesmo assim estão a alguma distância de serem bons. Falta solidez ao poema e até à personagem, falta musicalidade e há excesso de rimas em "mento" ou "mentos" (é a única rima que o poema tem, incluindo as internas), por sinal das rimas mais feias que conheço. Como poema fantástico creio que não passa do razoável, simplesmente como poema julgo que não chega a tanto. Mas é melhor que alguns dos anteriores.
Textos anteriores deste livro:
É interessante como só encontrei esta postagem hoje. Agradeço o comentário e as críticas relativamente ao meu poema são um bom ponto de vista de um poema experimental. Um bem-haja.
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