sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Luísa Costa Gomes (ed.): Ficções, nº 10

Não posso dizer que tenha gostado muito deste número 10 da revista Ficções. É uma impressão um bocado injusta, pois de todos estes contos só um me aborreceu sobremaneira, tendo achado vários dos restantes bons ou bastante bons, mas a verdade é que esse conto que foi penoso de ler é também, e de longe, o mais extenso: Aldeia das Cataratas. Das 194 que esta revista preenche, 58 cabem a essa história.

De resto, há um conto que, apesar de o ter achado bom, não me agradou por aí além, e de novo é dos maiores com as suas 26 páginas. Maiores que ele só o referido acima e Um Sonho do Armagedão, do H. G. Wells. Ou seja: das três histórias mais extensas, duas não foram do meu agrado. Não chegam a ocupar metade da revista, mas não estão muito longe disso.

E daí que a opinião global sobre este número da Ficções não seja das melhores, apesar de todos os restantes contos terem tido avaliação positiva e por vezes muito positiva. São histórias muito diferentes umas das outras, como acontece quase sempre, entre as quais se encontra uma história fantástica e uma outra de (uma espécie de) ficção científica, coisas que tendem a agradar-me mais que as restantes, embora aqui não tenha acontecido exatamente isso pois achei o conto fantástico, A Outra Vida, bastante bom, ficando o conto de Wells mais na coluna das histórias relevantes do que das muito boas. Mas é uma boa história, mesmo assim. E há uma outra bastante boa: Amor.

E por isso, mesmo com aquelas duas histórias menos agradáveis à leitura, este número valeu totalmente a pena.

Eis o que achei de cada um dos contos desta publicação:
Esta revista foi comprada.

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