quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Escrita de setembro
Começou por ser uma tentativa de noveleta mas depressa percebi que 17 mil palavras não iam chegar. Passou a novela, e assim permaneceu, pelo menos na minha cabeça, durante alguns anos, pois ficou incompleta no meu disco durante a fase de secura criativa praticamente total. Recuperei-a ainda como novela, mas fui-me apercebendo de que o mais certo seria não caber em 40 mil palavras. Às tantas, ultrapassou as 40 mil palavras, mas ainda mantive a ideia de que a novela, agora romance, provavelmente chegaria ao fim mais pequeno do que Por Vós lhe Mandarei Embaixadores, que tem 47 mil. Depois ultrapassou as 47 mil. E as 50 mil.
E as 60 mil.
E neste momento está com quase 64 mil. Para cima de 180 páginas. Este mês houve algum abrandamento relativamente a agosto, mas mesmo assim o texto cresceu mais quase 8 mil palavras, o equivalente a umas 23 páginas. Ainda falta um pouco mais: já está naquela fase em que se prepara tudo para o desfecho mas ainda há uns detalhes a acertar, umas linhas a amarrar (se bem que as amarrações finais tenham de ficar para revisões) e umas decisões a tomar relativamente ao que fazer a umas quantas personagens, embora elas tenham mostrado uma certa tendência a decidir por si próprias.
É possível que isto acabe ainda durante... hm... não. Não vou cair outra vez nesta armadilha. Acaba quando acabar.
E não, não escrevi mais nada durante setembro. Foi só romance. No que toca à ficção, entenda-se. Não-ficção escrevi com fartura, incluindo uma coisa que, se e quando o projeto se concretizar, não deixarei de divulgar por aqui. Enquanto isso não acontece, daqui a um mês cá voltarei a falar dos avanços e recuos (às vezes acontecem) do que vou escrevendo. Até lá.
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