Mais um poemazinho de pegada infantil, ainda que este não seja tão claramente concebido para ser lido a miúdos. É sintoma curioso, e um pouco triste, da infantilização generalizada que sofreram as histórias populares ao longo do século XX, da qual se salva apenas alguma fantasia que nelas se baseia. Mas não esta. Em As Fadas (bibliografia), Hugo Infante Torres limita-se a uma descrição dessas pequenas criaturas, num texto genericamente correto, com rimas nem sempre inteiramente óbvias e com bom ritmo. Este não é mau. Não chega a ser bom, parece-me, mas não é mau.
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