Este Canto de Élea e Myrdhin (bibliografia) é bem capaz de ser o mais ambicioso de todos os poemas incluídos nesta antologia. Razoavelmente longo, estendendo-se por quatro páginas, conta no essencial uma história de amor, não necessariamente feliz, no ambiente de fantasia que os nomes que Susana Celina escolheu para as suas personagens fazem prever. E não me parece que seja mau, apesar de uma certa queda para o chavão que, mais uma vez, já os nomes indicam. Há trechos razoavelmente bons, embora outros me pareçam algo fracos e aqui inclui-se uma vez mais o remate do texto, muito pouco satisfatório.
Em suma, um texto desequilibrado que teria beneficiado de alguma reescrita capaz de conservar os trechos bem conseguidos e de dar uns retoques mais ou menos intensos aos que não o estão. Por outras palavras, podia ser melhor do que é. Mas há aqui textos piores.
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