Há um exercício literário que me dá um razoável gozo fazer: pegar em expressões idiomáticas portuguesas, ou de jargão em certas áreas, tirá-las do contexto, levá-las à letra e ver o que sai daí. E normalmente saem minicontos bastante surreais, como quem tiver interesse pode verificar aqui e aqui.
E pelos vistos não é só a mim que me sai disso com esse tipo de abordagem: João Ventura faz precisamente o mesmo em De Pequenino..., e o resultado é também um miniconto muito surreal. E divertido, mesmo que se possa achar legitimamente que eu, gostando o suficiente do exercício para o pôr em prática, sou suspeito para opinar sobre ele.
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