Curioso: entre todos os textos que compõem este livro de Mia Couto, e já são bastantes (deixa cá contá-los... este é o 20º) apesar de ainda nem irmos a meio, os únicos dois a que eu chamaria realmente crónicas têm como tema a água. Falo de Natural da Água e, claro, deste Pingo e Vírgula.
Trata-se de mais um poema em prosa, quase, e se a primeira crónica destas era sobre rios, nesta o autor explana ao seu jeito característico as ideias que tem sobre a chuva. É um texto bonito, claro, que outra coisa não seria de esperar, mas eu prefiro claramente as ficções a estas divagações poético-opinativas que de vez em quando nelas se intercalam.
Textos anteriores deste livro:
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