quinta-feira, 18 de agosto de 2022
Escrita de julho
Então, como têm passado? Já julgavam que isto do regresso do jorge-que-escreve tinha sido sol de pouca dura, não é? Que a pausa tinha feito uma pausa e regressado logo à pausa, certo?
Pois, é compreensível. Mas não. Este post só aparece agora porque isto das coisas que quero pôr no blogue anda mesmo muito atrasado. E mais atrasado ficou com umas alterações que fiz no processo, destinadas a agilizá-lo. Não, não foram contraproducentes: deram é trabalho, pelo que a coisa atrasou provisoriamente mais ainda enquanto esse trabalho foi sendo feito. A palavra chave aqui é provisoriamente. Aqueles de vocês que são visitantes regulares terão certamente reparado que os posts nos últimos tempos têm sido mais constantes, e isso quer dizer que o atraso já está a ser recuperado.
No entanto, este post foi apanhado no processo, junto com uma série de outros, uns que já viram a luz do dia e outros que ainda estão na linha de montagem. Daí só aparecer agora e não logo no início do mês.
Ou seja: não, não voltei a parar. Pelo contrário, este mês de julho produzi três vezes mais ficção do que tinha produzido em junho, regressando a níveis de produção que não tinha desde outubro de 2021. Ainda não é propriamente um ritmo intenso (até porque é muito raro que eu consiga realmente um ritmo intenso na produção de ficção... não sou gajo para Nanowrimos), mas já é um ritmo razoável. Para mim, pelo menos.
Foram cerca de 6 mil palavras novas. Umas 18 páginas, o que dá mais que meia página por dia. A variedade é que foi escassa: faz tudo parte da mesma história, o romance que tenho andado a escrever por entre as pausas. Ao terminar o mês, já ia com uma dimensão razoável, quase 160 páginas de manuscrito. Mas ainda falta bastante para o fim. Isto está para durar.
E agosto, perguntam vocês? Bem, o que aconteceu em agosto só saberemos quando agosto se transformar em passado. Por enquanto ainda está entre passado, presente e futuro. Há que esperar. Em setembro logo falaremos, se os Homo sapiens parva (ou Homo stultus, talvez melhor dizendo) que andam por aí a estragar tudo quiserem.
Até lá.
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