É curioso, este conto, uma daquelas histórias curtas que dá vontade de desenvolver em textos mais longos de fantasia. Não muita vontade, que já houve muito quem o fizesse, com variados graus de sucesso, e porque vários dos elementos que contém encontram-se também de alguma forma em muitas outras destas histórias.
A Velha no Bosque é, naturalmente, uma bruxa, nesta história que os Irmãos Grimm não parecem ter alterado muito. Mas a protagonista é uma criada que viajava pela floresta na companhia dos amos quando um bando de ladrões ataca o grupo matando toda a gente à exceção da rapariga. Esta vai cair sob a proteção de uma pomba branca falante, que em muitas histórias destas funciona como aparição divina e, depois de ser ajudada pela pomba, vai fazer-lhe um favor como paga. E é aí que aparece a velha no bosque.
No fim, um príncipe encantado livra-se do feitiço lançado sobre ele pela bruxa, e príncipe e criada vivem felizes para sempre, como é da praxe.
Não será das coisas mais sofisticadas que já se viram, longe disso (mesmo no contexto destes contos populares), mas é uma história bem construída que funciona.
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