Claro que a evocação do falecido (ver texto anterior) não ficaria completa sem apresentar a poesia do falecido. É precisamente o que se faz por intermédio deste Os Mortos e as Sementes e de um segundo poema de Emanuel Félix de que falarei um pouco mais adiante.
Este é um poema sobre a morte, que Félix dedica à memória do pai. E pareceu-me um bom poema, embora deva mais uma vez sublinhar que eu pouco sei de poesia. Félix trata a morte como parte da vida, uma etapa mais do ciclo de vida, morte, renascimento que é, de facto, a natureza verdadeira desta nossa biosfera planetária. Sem misticismos, embora os que sejam de inclinações místicas possam encontrar aqui interpretações que os contentem. De uma forma muito terra-a-terra. Literalmente.
Não sei se é de facto um bom poema; pode ser só impressão minha. Mas sei que gostei. No fundo é o que mais me importa.
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