É com esta história de Inês Montenegro, tão curta como as outras, que as muitas pontas soltas que foram sendo deixadas nas anteriores começam a deixar-se amarrar. Em O Bom Negociante regressamos à loja mágica do primeiro conto e reencontramos a djinn do terceiro, a qual vem à procura de informação sobre o homem que levou o sabre do primeiro e do segundo. Também lá descobrimos o corvo do terceiro conto.
Montenegro parece ter feito um esforço consciente para reunir tudo num todo coerente, e fê-lo bem, com uma prosa de boa qualidade — a sua, a par da de Carlos Silva é a mais bem escrita destas histórias — e sem deixar, por uma vez, muitas pontas soltas para o próximo conto. Tirando o final, claro. Esse é mais uma vez deixado em aberto.
Porquê? Ora, porque ainda há mais uma história para rematar esta antologiazinha.
Contos anteriores deste livro:
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