Martin Wesley Newell parece ter decidido aproveitar para troçar um pouco dos poetas românticos, e muito em especial dos poetas românticos de Inglaterra. Nada a opor. Assim, descreve uma doença apropriadamente chamada
Lassitude Poética (
bibliografia), muito prevalente no século XIX, a qual consiste de uma série de sintomas melodramáticos, daqueles que costumamos encontrar nas ficções do Romantismo, sem sequer se esquecer de frisar que tal enfermidade atinge sobretudo os jovens herdeiros das classes ociosas.
A ironia é forte e certeira e o texto está bastante bem escrito. Quem se contente com isso, saboreará o acepipe e lamberá os beiços. Já eu, gostaria de mais alguma coisa. Não deixei de achar o texto divertido mas, como tenho dito, gosto bastante mais destes continhos quando eles contam uma história. Não é o caso deste.
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