A concluir este primeiro volume das aventuras do demónio Azazel, ou melhor, as desventuras criadas pelos atos mal planeados do demónio Azazel, Isaac Asimov apresenta Irrompendo Pela Neve (bibliografia), mais um conto cujo melhor qualificativo é "esquecível". De facto, esquece-se tão depressa que é quase como se Azazel, o próprio, tenha tratado pessoalmente de fazer o leitor esquecê-lo.
A história é simples: um homem não consegue arranjar mulher porque, embora seja uma alma sensível, tem aspeto de brutamontes. Por isso isola-se numa cabana nas margens de um lado, mas como detesta neve (o seu peso leva-o a afundar-se muito nela) e na área caem grandes nevões durante o inverno, isolando a cabana, só pode usá-la durante parte do ano. Um verão convida o tipo que controla o demónio a ir passar uns tempos com ele e este, que passa a vida a fugir de credores, decide que seria ótimo se pudesse também passar lá o inverno. Mas como?
Recorre ao Azazel, claro. E este resolve o problema, fazendo com que o dono da cabana deixe de ter problemas com a neve. Como? Fazendo com que ele possa controlar à vontade o seu peso sempre que se encontra sobre neve. Uma solução um bocadinho pateta, não é? E claro que vai correr mal.
Muito fraquinho, este conto. Mas serviu para consolidar na minha cabeça algumas ideias sobre o motivo por que as fórmulas funcionam em certos casos mas não noutros. Isso, no entanto, é conversa para quando falar do livro como um todo. Este conto encerrou o primeiro volume. Siga para o segundo.
Contos anteriores deste livro:
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