Mais uma semana que passou, e mais um conjunto de Leiturtugas a divulgar, que este ano está a começar com grande movimentação. Mas antes, uma nota.
Como certamente terão reparado, tenho vindo a divulgar coisas que foram sendo comentadas por aí desde o fim do Ficção Científica Literária. Tenho-o feito seguindo mais ou menos a ordem alfabética dos títulos dos blogues e sites, ainda que a frequência de atualização e a abundância de material relevante em cada um cause variações nessa ordem que podem ser significativas. A ideia inicial era que no fim de janeiro já todos estivessem em dia, ou quase, mas subestimei a quantidade de material existente, pelo que embora alguns já estejam em dia, nomeadamente os do topo do alfabeto, muitos ainda não estão. Acabarão por ficar, mas só ao longo de fevereiro. Quando ficarem eu aviso. Para já, vamos ao que há a divulgar esta semana. E é muita coisa.
Quem iniciou desta vez as hostilidades foi o Artur Coelho, debruçando-se detalhadamente sobre a antologia A Dança dos Ossos, organizada por Ricardo Lourenço e publicada no primeiro trimestre do ano passado pela E-Primatur. Trata-se de uma antologia de conto gótico luso-brasileiro e um desses contos pode ser lido como proto-FC, pelo que o Artur passa a 1c1s.
Depois, veio a Cristina Alves e trouxe o seu olhar sobre mais um texto do João Barreiros. Intitulado Um Gosto a Céu no Lago do Breu, trata-se desta vez de uma novela de fantasia, talvez com uns toques de horror, e foi publicada no ano passado pela Universidade do Porto. Não parece haver aqui nenhum sinal de FC, pelo que a Cristina passa a 1c3s.
E é tudo, no que toca aos participantes oficiais do projeto. Mas também temos os oficiosos.
Como, por exemplo, a Edite, que publicou a sua opinião sobre A Balada do Medo, romance de Norberto Morais publicado pela Relógio d'Água em 2019, que parece perfeitamente integrado no realismo mágico. Fantasia, portanto.
Ou a Andreia Silva, que escreveu sobre um livro já aparecido várias vezes por aqui desde que foi publicado no ano passado pela Desassossego: a obra de Vanessa Fidalgo Pelos Caminhos Assombrados de Portugal. Também não parece ter FC alguma.
Ou a Célia, que leu e comentou O Evangelho Segundo Jesus Cristo, famosíssimo romance de José Saramago que lhe valeu a censura de um homenzinho medíocre que era à época secretário de estado, o que foi a principal causa de ele se ter mudado para Lançarote. A Célia leu-o numa das reedições recentes da Porto Editora. E também este livro não tem qualquer sinal de FC.
Ou, por fim, a Katrina, que publicou uma breve opinião sobre A Revolta de Tuong, romance de FC de Fernando Frazão que o autor autoeditou no final do ano passado via Amazon. E pela primeira vez aparece FC por aqui.
Para terminar, temos também um grupinho catita de opiniões atrasadas:
Em maio, o Carlos Faria opinou sobre a (ótima) novela fantástica de Jorge de Sena, O Físico Prodigioso.
Em junho, o Pedro Miguel Silva opinou sobre o número 4 da Granta em Língua Portuguesa, dedicada ao cinema, que parece incluir alguma ficção fantástica.
Também em junho, alguém na Biblioteca de Arganil falou opinativamente sobre A Estrela, um conto fantástico de Vergílio Ferreira.
E ainda em junho, o António Bizarro falou sobre O Último Extraterrestre, conto de FC de Jorge Borbinha.
No mês seguinte, em julho, a Andreia Silva opinou (em vídeo) sobre um romance de Catarina Janeiro intitulado Outubro Negro. Parece ser horror ou fantasia sombria, por aí.
Ainda em julho, a Tânia Oliveira opinou sobre O Naturalista, novela de Miguel Peres que parece ter algum parentesco com a FC.
Hesitei em incluir esta, pois uma frase de comentário factual sobre o conteúdo dificilmente conta como opinião, mas siga. Em setembro, o LV Paulo escreveu uma frase sobre Regiana Magna, organizada por Marcelina Gama Leandro e Álvaro de Sousa Holstein.
Por fim (por esta semana), e também em setembro, o José Malta escreveu uma longa crítica a A Conspiração da Atlântida, romance de FC de Rogério Colaço.
Para a semana haverá mais? Com toda a certeza. Das atrasadas e das não atrasadas. Até lá.
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