E não muito depois de nos oferecer um dos melhores contos de todo o volume, a parte portuguesa deste livro oferece-nos um dos piores, por intermédio de Patrícia Lameida, mais uma candidata a Eça. Legisreia (bibliografia) é um texto perfeitamente banal, que se limita a regurgitar as conversas de café contra os políticos, os funcionários públicos e os advogados, de uma forma levemente mais sofisticada do que é comum encontrar-se nos cafés propriamente ditos. Pior: nem sequer se enquadra bem no espírito geral do Almanaque.
A doença aqui inventada é uma tendência patológica para dar ordens e criar regras, que Lameida nem começa propriamente a descrever, contentando-se com menções a algumas personalidades e categorias de pessoas afetadas por ela. Fá-lo numa prosa competente, o que é o único aspeto positivo que descortino neste texto, mas fá-lo sem imaginação nem verve, o que até é pena porque algumas personagens que ataca até merecem o ataque. Convém é que ele seja bem feito, que tenha graça (e Lameida não tem), que seja imaginativo (e Lameida não é).
Este texto é bastante fraco.
Textos anteriores deste livro:
A doença aqui inventada é uma tendência patológica para dar ordens e criar regras, que Lameida nem começa propriamente a descrever, contentando-se com menções a algumas personalidades e categorias de pessoas afetadas por ela. Fá-lo numa prosa competente, o que é o único aspeto positivo que descortino neste texto, mas fá-lo sem imaginação nem verve, o que até é pena porque algumas personagens que ataca até merecem o ataque. Convém é que ele seja bem feito, que tenha graça (e Lameida não tem), que seja imaginativo (e Lameida não é).
Este texto é bastante fraco.
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