segunda-feira, 24 de junho de 2019

Comecei a fazer isto e agora vou precisar de ajuda


Ora bem, se forem ao Bibliowiki, mais especificamente a esta página, verão o que esta imagem aqui por cima retrata: o início de algo que me parece bastante útil, uma forma rápida para se ver quem são e o que fizeram e quando as pessoas ligadas à FC em Portugal. Um Quem É Quem. Para já é só à FC, e em Portugal, porque é aquilo que eu conheço melhor. E mesmo assim já vi que vou precisar da vossa ajuda.

Comecei por mim, porque sei exatamente o que fiz e quase exatamente quando, não precisando, portanto, de fazer nenhuma investigação prévia, mas já aí, e apesar disso, deparei com dificuldades. É que quis, por me parecer particularmente útil, dividir a atividade de cada pessoa em várias capacidades e em três graus: esporádica, regular e intensa. Mas... como separar umas das outras? Que critérios usar para que o esquema fique razoavelmente rigoroso?

OK, é certo que a atividade de tradutor costuma ser bem separada da de autor (e quando não é, nas adaptações, sempre tenho posto no Bibliowiki os adaptadores como coautores, portanto faz sentido continuar a fazê-lo), mas quando se chega a coisas como "ensaísta" ou "divulgador" começam a aparecer áreas cinzentas. E há sempre áreas cinzentas nos graus de atividade. Como diferenciar uma atividade regular de uma intensa? Uma esporádica de uma regular? Com que critérios, que terão forçosamente de ser diferentes para as várias atividades?

E mais tarde haverá outro problema. Para já, a preocupação básica foi arranjar gente ativa nas vertentes de que me lembrei (e poderá vir a haver outras? Eis mais uma dúvida) e autores que me permitissem esticar desde o início a tabela até à sua dimensão máxima (ou quase) porque estar a fazê-lo mais tarde implica muito mais trabalho, mas estas tabelas não são para toda a gente, e mais tarde ou mais cedo confrontar-me-ei com uma decisão sobre que nível de presença de cada indivíduo no género, tanto quantitativo como qualitativo (?), é necessário e suficiente para ele ser aqui incluído. De momento confesso que não faço a mais pequena ideia.

Preciso, portanto, de opiniões. Fundamentadas, de preferência, para ter bases mais sólidas para pesar os prós e os contras de cada uma.

6 comentários:

  1. Olá. Sugestão: não atribuas classificação à actividade mas apenas intervalos quantitativos (talvez após uma análise do que é uma produção "média" para autores lusófonos). A ideia das cores parece-me boa. Isso retira uma boa parte da subjectividade.

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    1. Mas é isso que eu tenho: intervalos quantitativos. Não há ali nada que tenha a ver com outra classificação que não seja quantitativa.

      Acho que não estou a perceber a tua ideia.

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    2. Retirar a subjectividade de "regular/esporádica/...", apresentando apenas intervalos quantitativos sem os classificar. E talvez basear as balizas dos intervalos em médias e modas ou outros critérios estatísticos do universo de dados. (pareceu-me ser essa uma das tuas questões)

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    3. Ah, entendo.

      Isso levanta vários problemas. Parece-me aplicável só a algumas das atividades mas não a outras (como é que se quantifica dessa forma a atividade de divulgação, por exemplo?), e obriga a uma escala diferente por cada atividade, o que cria um problema de inconsistência que não me parece desejável. Há vantagens grandes em manter a apresentação simples, mesmo que seja necessário criar uma página anexa onde se explica que critérios se usam para cada atividade (e acho que vai ser).

      Aliás, essa necessidade de consistência é também o que faz com que nenhum dos produtores portugueses de FC tenha uma atividade intensa: em termos de produção/publicação, os de fantasia deixam-nos a comer pó lá bem para trás. A Luísa Fortes da Cunha, por exemplo, publicou 15 livros em pouco mais de 10 anos e o Faria 7.

      Para os autores, tenho estado a pensar em 3 livros ou mais na década como limite entre regular e intensa, mas ainda não sei bem como integrar os contos dispersos nessas contas.

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  2. Sobre isto: http://bibliowiki.com.pt/index.php/O_que_h%C3%A1_de_ser_o_Mundo_no_Ano_Tr%C3%AAs_Mil_(JMCS,_1895)
    Encontraste realmente esta edição? As que conheço referem sempre o Souvestre traduzido pelo Ribeiro de Sá. É que se te baseaste numa certa referência, quase de certeza que está incorrecta. Mas fica a dúvida.

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    1. Sim, é essa mesma. Estive agora a ver no site da BN e tens razão. Vou corrigir isso. Um destes dias; primeiro quero ver se me livro das pilhas de livros que tenho aqui à volta.

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