domingo, 19 de janeiro de 2020

Arthur Bonaventura: Olhar de Rapina

Mais um conto onírico de pesadelo, mais um conto de terror, e esta antologia vai ficando cada vez mais monótona; pelo menos nesta fase parece que toda a gente teve mais ou menos as mesmas ideias e as põe em prática mais ou menos da mesma forma... até os contos são todos mais ou menos do mesmo tamanho, o que de resto não está restrito a esta fase; é assim desde o início.

Aqui, estamos perante um autor brasileiro, o que o próprio nome de Arthur Bonaventura já indica, e o conto, Olhar de Rapina (bibliografia), é sobre um protagonista em primeira pessoa que é perseguido, em sonhos e na realidade, por mulheres predatórias, que ora são bruxas, ora são vampiras. Se calhar são as duas coisas. Não é um mau conto, em princípio, mas falha em absoluto em causar alguma espécie de impacto psicológico, já para não falar de terror. É um conto igual a uma multidão de outros, e essa mesmice é-lhe fatal. Um conto de terror pode causar muitas coisas, mas não pode causar bocejos. E é o que este causa.

Textos anteriores deste livro:

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