E se no conto anterior as ironias de Isaac Asimov acertam no alvo, neste O Mal que a Bebida Faz (bibliografia) erram-no em absoluto. Em parte, tal falhanço deve-se à passagem do tempo, pois há alvos alvos que talvez pudessem ser atingidos de certas formas em 1984 mas são totalmente impossíveis de atingir da mesma forma em 2020. Mas só em parte.
Aqui a história é sobre uma mulher grande e musculosa que não consegue atrair homens. Aparentemente intimida-os. A solução que o Asimov arranja? Beba uns copos. Mas que bem! O problema é que a mulher não pode beber porque lhe basta um copito para ficar KO. E lá vai o homem do costume pedir ajuda ao demónio do costume, e este lá faz as suas manigâncias para resolver o assunto, as quais, claro, correm horrivelmente mal.
Há que dizê-lo com frontalidade, já lá dizia o outro: este conto é bastante fraquinho. É Asimov de volta ao que estes contos do Azazel têm de pior. Alguns conseguem ser bons, é certo, mas outros, demasiados, são bastante medíocres. É o caso.
Contos anteriores deste livro:
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