Lê-se um título como O Homenzinho do Bosque, Eu e os Sonhos (bibliografia) e pensa-se: conto infantil. E pensa-se bem, pois é isso mesmo que a autora (bem... é a Serenidade, portanto suponho que seja autora...) que escolheu Serenidade como pseudónimo aqui apresenta: um conto infantil sobre um miúdo que mergulha no bosque atrás de um homenzinho do tamanho de um pé e aí encontra um sentido para a vida.
Há muito em comum entre esta história e O Raio de Sol, aqui mencionado recentemente. Não só ambas as histórias são infantis, como em ambas está presente o típico tom moralista cheio de boas intenções, aqui com um viés razoavelmente ecológico, de regresso à pureza da natureza, ambos têm poesia e fantasia em doses adequadas e ambos estão bem escritos, ainda que a escrita de Serenidade talvez beneficiasse de um certo encurtamento das frases, demasiado convolutas e complexas para o público que escolheu como alvo.
Mas, de novo, este é um conto perfeitamente publicável.
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