terça-feira, 26 de maio de 2020

Têssevê: As Bruxas e Eu

E aqui está outra história, se é que se pode chamar tal coisa a este texto, que eu nunca publicaria num livro como este. Não por estar mal escrita, que não está, ainda que também não haja nada de especial no português, mas porque Têssevê parece não ter percebido, de todo, o que é isso de literatura fantástica. E vai daí, arranjou um título mais ou menos alusivo, As Bruxas e Eu (bibliografia)... e depois escreveu uma crónica umbiguista sobre a sua relação (ou a relação de alguém, talvez, alguma personagem que transforme isto em ficção) não com as bruxas propriamente ditas mas com o dia das bruxas.

E eu pergunto: para quê? Ainda por cima se a crónica pouco mais é que uma descrição da tradição americana, que toda a gente que já tenha visto uns filmes (ou lido uns contos do Bradbury, bastante mais interessantes do que este) está farto de conhecer? Sim, acho muito bem que as pessoas que tenham histórias para contar as contem, mesmo quando o resultado deixa a desejar, mesmo que não as publiquem e as guardem na gaveta, mas será uma descrição de uma tradição e pouco mais realmente uma história para contar? Não percebo o interesse, francamente.

Textos anteriores deste livro:

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